Ao sabor da pena.

Apetece-me escrever.
Não sei porquê, nem muito menos o quê, mas apetece-me escrever! Daí que, e se calhar por isso mesmo, tenha escolhido o nome do post... vamos lá a ver até onde o sabor da pena me leva!
E por falar em pena, lembrei-me agora do meu tempo de escolinha (primária, para ser mais exacto). Sou do tempo em que, o exame da 4ª Classe se fazia em papel "cavalinho" ou "almaço" de 35 linhas e com caneta de tinta permanente. Veio-me agora à memória o cheiro a tinta permanente e a folha de papel mata-borrão.
Fiz o exame e passei com distinção. Tive como prémio, por tal feito, o meu primeiro relógio de pulso. Deiam isto de presente a um miúdo "de hoje", e vão sentir o sabor de ser maltratados nas vossas intenções.
Voltando às minhas recordações de infância, as saudades que eu tenho dos cadernos de duas linhas, onde se aprendia a escrever bonito... nada da actual escrita dita de "médico", em que ninguém percebe nada do que eles escrevem. Que saudades da escrita e das cartas de namorico ou dos postais de boas festas! Ainda hoje o vou fazendo se bem que quem as recebe, e não sendo da minha faixa étária, nem sempre ache bem não aderir aos novos meios de comunicação vulgo e-mail ou sms. Recuso-me a ser "cota", não renegando por isso o direito ao gosto da escrita mesmo que seja considerado um "velho do Restelo"...
Tal como disse no principio deste post, a minha intenção era escrever ao sabor da pena... e porque a pena tem tinta limitada, por aqui me fico por hoje... se a vontade e a tinta durarem cá voltarei para dizer mais meia dúzia de coisas sem nexo.
Fiquem bem, os que me lerem!